Biologia Parasitária - IOC

Programa de pós-graduação stricto sensu em biologia parasitária

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10/10/2013

Tese defendida pelo Programa recebe menção honrosa no Prêmio Capes de Tese


Isadora Marinho

Trabalho de Caroline Pereira Bittencourt Passaes, doutora formada pelo Programa de Pós-Graduação de Biologia Parasitária, foi considerado o segundo melhor do Brasil na área

Na edição de 2011, o tema foi dengue. Em 2006 e 2012, doença de Chagas. Em 2013, foi a vez de um estudo sobre o HIV-1, desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), ser agraciado pelo Prêmio Capes de Tese. De autoria de Caroline Pereira Bittencourt Passaes e orientação da pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular, Mariza Morgado, o trabalho intitulado 'Estudos sobre aspectos virais e genéticos relacionados à integrase e ao processo de integração do HIV-1' recebeu menção honrosa na categoria Ciências Biológicas III. Este é o quarto trabalho desenvolvido no Programa de Pós-graduação reconhecido como um dos melhores do Brasil pela Capes, e o quinto conquistado pela instituição desde a criação do Prêmio, em 2006.

Caroline começou a investigar aspectos da integrase em 2005, durante o mestrado no IOC. A integrase é um dos genes do HIV que regem sua replicação e capacidade de infectar novas células no hospedeiro. Graças ao estudo, foi criado um novo protocolo de genotipagem da integrase, adotado pela ‘Microrrede para Novos Alvos Terapêuticos’, da Rede Nacional de Genotipagem (RENAGENO), ligada ao departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. “Naquela época, pouco se sabia sobre a diversidade viral deste gene, no entanto, seus inibidores já eram fortes candidatos a novas terapias antirretrovirais. Por isso, dei início à investigação de polimorfismos, ou seja, mutações que poderiam comprometer o sucesso desta nova classe de drogas”, explica.

Em 2009, com a entrada do Raltegravir no mercado, medicamento antirretroviral inibidor da integrase, Caroline incluiu um estudo da resposta dos pacientes à terapia, bem como a caracterização dos subtipos do gene que circulam e que têm maior prevalência no país. Até o momento, já foram publicados três artigos e, de acordo com a orientadora, Mariza Morgado, um novo trabalho está em fase de produção. “Analisamos a integração do vírus em indivíduos conhecidos como ‘controladores de elite’, ou seja, que conseguem manter a carga viral praticamente indetectável mesmo em ausência de terapia. A forma de DNA circular 2LTR é um dos marcadores de replicação do HIV e não a encontramos nesta população estudada”, diz.

Este é o terceiro ano consecutivo que um trabalho do Programa de Pós-graduação de Biologia Parasitária, que tem conceito 6 junto à Capes, é selecionado. As teses de doutorado selecionadas pelo Prêmio foram defendidas em 2012. O resultado foi divulgado no dia 4 de outubro e, segundo a Capes, a cerimônia de entrega ocorrerá na sede da entidade, em Brasília, no dia 10 de dezembro de 2013. Para conferir a  lista completa dos vencedores, clique aqui. 

Veja mais:

:: Estudante do IOC, Cristiane França recebe o Prêmio Capes de Teses (2012)

:: Pesquisador Rafael Freitas recebe o Prêmio Capes de Tese em Brasília (2011)

:: Teses de doutorado da Fiocruz recebem o Prêmio Capes (2006) 

 

07/10/2013

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