Biologia Parasitária - IOC

Programa de pós-graduação stricto sensu em biologia parasitária

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02/09/2024

Encontro de docentes da Biologia Parasitária discute internacionalização 


Maíra Menezes | Edição: Vinicius Ferreira

O processo de internacionalização dos cursos oferecidos pela Pós-graduação em Biologia Parasitária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi o tema do segundo Encontro de Docentes do programa realizado no dia 27 de agosto.  

Cerca de 40 docentes participaram do encontro, que faz parte do processo de autoavaliação do curso no quadriênio 2021-2024. A atividade foi realizada no Hotel Regina, no Flamengo, no Rio de Janeiro. 

André Roque (à esquerda) descreveu panorama da internacionalização no Programa. Rafael de Freitas abordou cooperação que levou à primeira cotutela internacional. Fotos: Gutemberg Brito

De acordo com o coordenador do curso, André Roque, o tema foi escolhido pela Comissão de Pós-graduação (CPG) devido à sua relevância no reconhecimento da excelência do programa. 

A Pós em Biologia Parasitária tem nota 7 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O conceito máximo, que indica excelência internacional, foi concedido ao programa nas três últimas avaliações, referentes aos ciclos 2010-2012, 2013-2016 e 2017-2020. 

“Consideramos importante discutir este tema com os docentes porque, rotineiramente, desenvolvemos diversas atividades de cunho internacional no nosso dia a dia. Assim, podemos aproveitar as oportunidades para fortalecer a internacionalização do programa. Colaborações, visitas, intercâmbio de alunos podem abrir portas para missões formais, cursos internacionais, dupla titulação”, detalhou Roque. 

O coordenador do curso abriu o encontro com uma apresentação sobre as ações de internacionalização da Biologia Parasitária nos quadriênios 2017-2020 e 2021-2024. 

Um dos pontos destacados foi a realização de titulações em cotutela internacional. Nesta modalidade, o estudante desenvolve sua pesquisa simultaneamente em dois programas de pós-graduação, um brasileiro e outro estrangeiro, recebendo dupla titulação. 

Ações do GT de Internacionalização do Ensino no IOC foram apresentadas por Vanessa de Paula. Foto: Gutemberg Brito

O primeiro doutoramento deste tipo no Programa de Biologia Parasitária foi concluído em 2021, em cooperação com a Universidade de Antuérpia, na Bélgica, tornando-se a primeira dupla titulação no IOC e na Fiocruz.  

Desde então, seis estudantes cursaram mestrado em cotutela, dentro da parceria com a instituição belga e em acordo com a Universidade de Leiden, na Holanda. Duas defesas já foram realizadas e quatro vão ocorrer até 05 de setembro. 

O histórico da cooperação com a Universidade da Antuérpia, que abriu as portas para a primeira cotutela, foi apresentado pelo docente da Biologia Parasitária e chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, Rafael Maciel de Freitas. 

O encontro contou também com apresentações do coordenador adjunto de Educação Internacional da Fiocruz, Vinicius Cotta, que abordou as ações desenvolvidas na instituição por meio do programa Capes PrInt, e da coordenadora do Grupo de Trabalho de Internacionalização do Ensino no IOC e docente da Biologia Parasitária, Vanessa de Paula, que falou sobre as estratégias discutidas no GT para apoiar os programas do Instituto. 

Vinicius Cotta discutiu resultados do programa Capes PrInt Fiocruz. Norma Brandão detalhou processo para cotutela internacional. Fotos: Gutemberg Brito

Para tirar dúvidas sobre a tramitação do processo de cotutela internacional, a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação e chefe da Secretaria Acadêmica (Seac), Norma Brandão, e o analista do Departamento de Planejamento, Orçamento e Cooperação Institucional (Depoc), Bruno Garcia, conversaram com os docentes. 

Para o coordenador da Pós em Biologia Parasitária, o engajamento dos docentes nas discussões é fundamental para o aprimoramento do programa. 

“Tivemos uma grande adesão ao encontro, o que mostra a confiança na coordenação e o desejo de ouvir e participar ativamente do curso. Com as apresentações e debates no evento, conseguimos perceber oportunidades para abrir ainda mais o leque de ações de internacionalização”, avaliou Roque. 

A primeira edição do encontro de docentes da Biologia Parasitária foi realizada em 2023, tendo como temas saúde mental e comunicação na pós-graduação.

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